sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Dia da consciência Negra


PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER

CMEI CANTINHO DAS CRIANÇAS- COD- 1039

“Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não no corpo, a sombra,ou pelo menos a pinta, do indígena ou do negro...”

Gilberto Freyre, Casa Grande e Senzala

PROJETO: CONSCIÊNCIA NEGRA: SER NEGRO, SEM PRECONCEITO

DURAÇÃO: 16 à 20/11/09

JUSTIFICATIVA:

Dando continuidade ao Projeto: Nossas raízes: Viajando na cultura Afro-brasileira, estaremos abordando de forma contextualizada o tema , Consciência Negra: Ser negro, sem preconceito! , este grande movimento de luta , data essa, em homenagem a Zumbi, o maior representante da resistência negra. E com a obrigatoriedade do ensino da história da África estaremos trabalhando com nossas crianças de forma lúdica com atividades, como historias, artes, músicas, danças, vivências de acordo com a faixa etária de cada uma. Sabemos que trabalhar esta temática não é uma tarefa fácil, porém, é necessário “educar para igualdade racial”, levando o negro a respeitar a imagem que tem de si, se conhecer e se valorizar, se gostar, pois na educação Infantil, o primeiro desafio é o entendimento da identidade. A educação anti-racista deve começar cedo. A criança negra precisa se ver como

negra e aprender a respeitar a imagem que tem de si mesmo .

2- OBJETIVOS:

· Valorizar a cultura negra e seus afro-descendentes e afro-brasileiros, escola e na sociedade;

· Entender e valorizar a identidade da criança negra;

· Trazer discussões provocantes, por meios das rodas de conversas, sobre as questões raciais, preconceitos;

· Respeitar as diferenças,

· Estimular nas crianças negras uma maior aceitação da sua cor

3- METODOLOGIA:

* Roda de conversa

* Uso de livros

* Oficina

* Utilização de recursos diversos;

* Palestra

4. DESENVOLVIMENTO:

O desenvolvimento do projeto será realizado em sala de aula por meio de várias atividades, e no pátio para apresentar-se e assistir e participar da roda de capoeira.

5- SUGESTÃO DE ATIVIDADE:

- A Hora de história abordando o tema( Ex: A menina Bonita do laço de fita, Zumbi, Luana : A menina que viu o Brasil neném, O cabelo de Lelê de Valéria Belém, A bonequinha Preta de Alaíde Lisboa de Oliveira, etc...);

- Ilustração e reconto pelas crianças das histórias ouvidas;

- Confecção de máscaras africanas com saco de pão

- Ouvir músicas Blak, samba de roda, etc...

- Recortes e colagem; (Construindo um painel coletivo com personalidades negras que alcançaram fama);

- Danças;

- Músicas;

- Construção de um tabuleiro do Jô Kalah- feito com caixa de ovos ( um jogo que veio da áfrica que simula o plantio de sementes, desenvolvendo a atenção e a concentração da criança);

- Concurso do casal negro mais bonito;

- Confecção de bonecas pretas de pano;

- Realizar brincadeiras e jogos infantis.

6- RECURSOS UTILIZADOS:

- Livro

- Papel

- Cola

- Revistas

- DVD

- Cd(s)

-Som

7 - AVALIAÇÃO:

A avaliação acontecerá em qualquer momento do processo educativo, de forma

contínua e diagnóstica; com a intenção primordial de rever a própria prática docente

criando novas possibilidades para estimular os alunos a desenvolverem-se suas

potencialidades levando em conta, principalmente, os avanços individuais dentro da

coletividade e a participação no desenvolvimento de todas as atividades (de acordo com

as peculiaridades de cada aluno) no decorrer do projeto.

8- CRONOGRAMA:

Dia 18 – a palestra sobre “ A saúde da mulher negra” (no turno Vespertino)

Dia 19 – Oficina de penteado Afro (turno mat/vesp)

Dia 20 – Apresentação do grupo de capoeira ( turno vesp.)

8- CULMINÂNCIA DO PROJETO:

Cada grupo deverá fazer uma apresentação relativa ao dia da Consciência Negra e logo após será realizado a apresentação da roda de capoeira com convidados.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

culminância do nosso projeto


Nossas ações de 2009-projeto Nossas raízes: Viajando na cultura Afro-brasileira





Paulo tinha a fama de ser mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira na campo dois dragôes-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas. A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caira no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de leite. Desta vez Paulo ficou sem sobrenmesa como foi proibido de jogar de jogar futebol durante quinze dias. Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpidia e queriam formar tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça: - Não há nada a fazer, Dona Coló. este menino é mesmo caso de poesia. ( Carlos Drummond de Andrade). Esse será O NOSSO blog, percorreremos o mundo de imaginação e ao mesmo como apresentaremos texto que nos levem a refletir sobre a infância e sua singularidade. Sejam bem vindo ao nosso BLOG!

O PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O papel do adulto frente ao desenvolvimento infantil dentro da teoria sociointeracionista é de uma importância ímpar, pois permite que seja proporcionado experiências diversificadas e enriquecedora, que venha desenvolver as suas capacidades cognitivas despertando-o confiança em si, se sentir amado, respeitado. Porém tudo isso é um processo longo, que deve ser feito de forma contínua e dimâmica, daí a importância de se iniciar na infância .

A lógica do mundo adulto possui algumas práticas prejudiciais ao processo de desenvolvimento da criança diante de tantas colocações referente aos movimentos de "você não pode isso" "não pode aquilo" em todas situações inadequadas e a criança passa a ficar parada, pois existe uma cultura, de que a criança educada, é uma criança parada.

Outro aspecto a ser considerado são as colocações de apelidos pejorativos nas crianças: agressivo, burro, dengoso, maluco, traquino, etc. É necessário que os profissionais dos Centros de Educação Infantil tenha o compromisso ético ao dar limites à criança não a exponha em situações ridículas e nem constrangedoras.

Não podemos deixar de citar outro aspecto referente às preferências, o profissional deve tratar todos com igualdade, portanto, não tecer elogios e fazer comparações entre as crianças, para que não se sintam rejeitadas, todas, sem exceções, devem receber o mesmo tratamento. Diante disso, se faz necessário que todos profissionais de Educação Infantil ofereça às crianças um ensino de qualidade tendo como base os direitos conquistados e dedicados às crianças e às famílias.

Entendemos que a Educação Infantil é a salvação , a nossa esperança, portanto, uma educação que forme homens para transformá-los em agentes da sua história, cidadãos de bom caráter,e futuramente profissionais humanitários, lideres capazes de defender a comunidade.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Nossas ações de 2008




Projeto: Menina bonita do laço de fita




PROJETO: Menina bonita do laço de fita
DURAÇÃO: 3 dias
PÚBLICO ALVO: Alunos do CMEI Cantinho das Crianças
FAIXA ETÁRIA: 3anos, 4 anos e 5anos


JUSTIFICATIVA:
Trabalhar as questões étnicas raciais com crianças pequenas pode trazer resultados positivos, uma vez que elas passam a considerar as diferenças e como a escola deve divulgar o lado positivo da história negra. A literatura infantil “ Menina bonita do laço de fita” um clássico de Ana Maria Machado será o meio mais prazeroso para tratar desta questão com crianças, pela forma sutil e prazerosa que a autora trata a beleza negra, com muita delicadeza, com simplicidade, usando uma linguagem suave que encanta a criança, porém forte, permitindo, portanto, aos professores junto às crianças refletir sobre as questões raciais, afetivas, familiares e as diferenças de cor.

OBJETIVO GERAL:
Levar ao aluno à valorização do ser humano, ajudando-os na reflexão, quanto ás semelhanças, diferenças étnicas e sociais e relações familiares.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:
- Apropriar de valores como o respeito a si próprio e ao outro;
- Elevar a auto estima das crianças negras;
- Promover discussão sobre os valores humanos, da beleza negra e da diversidade;
- Levar a criança a perceber, que suas heranças, desde do seu cabelo até a cor de sua pele muitas vezes são herdadas de seus familiares;
- Respeitar as diferenças.

CONTEÚDOS;
- Identidade;
- A Afetividade;
- A Família;
- Diversidade étnica e cultural.

RECURSOS MATERIAS:
Livro “ Menina bonita do laço de fita”, papel metro, cola, pincel, jornais, revistas, encartes, tesoura.

SITUAÇÔES DIDÁTICAS:
- Organizar uma roda de conversa para iniciar a ler o livro;
- Falar sobre a autora da história, como uma escritora que gosta de escrever, principalmente para criança;
- Durante a leitura ocultar as gravuras e instigar a curiosidade nas crianças;
- Depois mostrar a capa do livro para as crianças, fazendo questionamento sobre a ilustração. A cor da pele da menina, o cabelo...
- Ler a história, explorando bastante. Falar sobre as características que herdamos de nossos pais, das particularidades de cada um, cor, estatura, cabelos, lábios... Saber, portanto, das diferenças que muitas vezes são herdados dos nossos familiares.
- Explorar o relato das crianças: Se gostam ou não do personagem e por quê;
- Esclarecer para as crianças que todos têm em sua origem, uma historia e que ninguém é igual a ninguém.

CULMINÂNCIA:
Construção de um painel com fotos que apareçam pessoas de várias cores, com o título: VIVA AS DIFERENÇAS!

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Machado. Ana Maria: Menina bonita do laço de fita. 7º edição. São Paulo. Ártica, 2005



RELATÓRIO

INTRODUÇÃO

O trabalho foi elaborado e executado no Centro de Educação Infantil, em uma turma de 3, 4 e 5 anos cujo o objetivo foi: levar ao aluno à valorização do ser humano, ajudando-os a reflexão, quanto as semelhanças, diferenças étnicas e sócias e relações familiares.
Durante todo o trabalho pode perceber que trabalhar nessa faixa etária é muito interessante, pela ausência de indicio de descriminação. Este grupo de crianças revelou a possibilidade de transformação de valores de (pré) conceitos construídos socialmente.
Foi realizado um trabalho no período de três dias, levando em conta a pouca idade das crianças e por permanecer nessa instituição de ensino em tempo integral, portanto, possuindo um rotina já determinada. Cada aula teve a duração de 1h e 25 min, transcorrida com as situações descritas no projeto.
No primeiro dia todos em circulo para ouvir a historia, um aluno pediu para conhecer a personagem principal e ao ser apresentado demonstrou um ar de decepcionado, porém ficou calado, contudo toda a turma ficou interessado pela historia e comentando sempre da beleza da personagem, comparando-a a uma colega negra com laço de fita e bem querida pelo grupo. Uns diziam: “ Ela é linda como Adriele!”
Todos na hora da brincadeira só queriam brincar com a boneca preta, dizendo que ela era linda. Diante da reação das crianças percebe-se que a história de Ana Maria Machado realmente realiza aquilo que se propõe: a representação de superação do preconceito representando um imaginário inclusivo nas crianças, apesar dos argumentos não muito convicentes no final do livro. Porém não se pode negar a forma positiva, cujo o efeito indiscutivelmente, projeta a valoração da raça negra e as crianças notam isso.
Com o envolvimento das crianças e a forma prazerosa como desenvolveram os trabalhos, todos a escola resolveram e perceberam a importância de trabalhar com o livro “ Menina bonita do laço de fita” e as questões raciais Vide anexos.
Tivemos algumas dificuldades na hora de coletar figuras de pessoas de várias cores, poucos negros e índios foram encontrados, sendo necessário comprar uma revista voltada para a raça negra.

CONCLUSÃO:

Trabalhar a questão étnicas-raciais e culturais com crianças pequenas foi bastante prazerosa, pois trouxe resultados positivos, uma vez que elas passam a considerar as diferenças ( não apenas as ligadas ao tom da pele)como algo presentes em outras questões.
A partir do que foi observado no decorrer dos trabalhos percebe-se que a escola não pode perder tempo para iniciar discussões sobre questões de gênero e raça/etnia, cidadania, sexualidade , linguagem e relações de gêneros para que se possa realmente ter uma escola inclusiva, formando para a cidadania.



ANEXOS A: Momentos da leitura

domingo, 8 de novembro de 2009

É BOM SER CRIANÇA!


É bom ser criança, não só porque sonhamos, mais porque temos emanado no nosso corpo a magia. Tudo é tão verdadeiro

SEXUALIDADE INFANTIL





Ao longo dos tempos, a sociedade vem, pouco a pouco, se familiarizando e compreendendo as diferentes formas de expressão da sexualidade infantil. Sexualidade esta que evolui, segundo Freud, de acordo com etapas de desenvolvimento que ele denominou de fase oral, anal, fálica, latência e genital.
Embora as características de cada uma destas fases estejam amplamente difundidas nos meios de comunicação, de tal forma que os pais possam reconhecer as manifestações desta sexualidade em seus filhos, persiste ainda muitos equívocos na forma como lidar com esta questão.
As etapas de desenvolvimento psicossexual, segundo Freud:
Fase Oral- Período : 0 a 1 ano aproximadamente.
Características principais: a região do corpo que proporciona maior prazer à criança é a boca. É pela boca que a criança entra em contato com o mundo e é por esta razão que a criança tende a levar à boca tudo que pega. O principal objeto de desejo nesta fase é o seio da mãe, que além de alimentar proporciona satisfação ao bebê.
Fase anal- Período: 2 a 4 anos aproximadamente.
características principais: neste período a criança passa a adquirir o controle das esfíncteres a zona de maior satisfação é a região do anus.
A criança descobre que pode controlar as fezes que sai de seu interior, oferecendo-o à mãe ora como presente, ora como algo agressivo. É nesta fase que a criança começa a ter noção de higiene.
Fase Fálica - Período: de 4 a 6 anos aproximadamente
características principais: nesta etapa de desenvolvimento a atençao da criança volta-se para a região genital.
Inicialmente a criança imagina que tanto os meninos quanto as meninas possuem um pênis. ao serem defrontadas com as diferenças anatômicas entre os sexos, as crianças criam as chamadas "teorias sexuais infantis", imaginando que as meninas não têm pênis porque este órgão lhe foi arrancado (complexo de castração). É neste momento que a menina tem medo de perder o pênis.
Neste período surge também o complexo de Édipo, no qual o menino passa apresentar uma atração pela mãe e rivalizar com o pai, e na menina ocorre o inverso, conhecido como complexo de Eletra.
Fase de Latência - Período: de 6 a 11 anos aproximadamente.
características principais: este período é marcado por um deslocamento da libido da sexualidade para atividades socialmente aceitas, ou seja, a criança passa a gastar sua energia em atividades sociais e escolares.
Fase Genital - Período: a partir de 11 anos.
características principais: neste período, cujo início coincide com a adolescência´, há uma retomada dos impulsos sexuais, o adolescente passa a buscar , em pessoas fora de seu grupo familiar, um objeto de amor. A adolescência é um período de mudança em que o jovem tem que elaborar a perda da identidade infantil e dos pais, da infância, para que pouco a pouco possa assumir uma identidade adulta.

Referência Bibliografica: Revista: Psicologia Brasil Ano 2 nº 8, Abril/2004 pag 23. Artigo de Marilandes Ribeiro Braga (Membro efetivo do CEPSoS: Centro de Estudos e Pesquisa de Comportamento e Sexualidade)

Limites da Educação dos filhos



"Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história. O grave é que estamos lidando com crianças mais"espertas", ousadas, agressivas e poderosas do que nunca.
Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamoster, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais queobedecem a seus filhos.
Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos. E o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos que nossosfilhos nos faltem com o respeito.
À medida que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.
Mas, na medida em que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram-se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que poucos os respeitem.
E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais,
pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver.
E, além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim.
Quer dizer: os papéis se inverteram, e agora são os pais quem tem que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado.
Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para ser os melhores amigos e "tudo dar" a seus filhos.
Dizem que os extremos se atraem. Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.
Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão.
Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca. Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, os carregando e rendidos à sua vontade.
É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.
Os limites abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito."
Dizem que este texto é de Monica Monasterio (Madrid-Espanha) Se o for, ótimo.
Se não, parabéns a quem o redigiu.

JOAMAR GOMES VIEIRA NUNES
Juiz de Direito
Vara de Execuções Penais e da Infância e Juventude - Patos de Mina

Intervenção psicopedagógica


A psicopedagogia vem atuando com muito sucesso nas diversas instituições, onde o seu papel é assinalar e analisar os fatores que favorecem, intervem ou prejudicam uma boa aprendizagem, portanto, a sua importância, quando nos referimos na intervenção psicipedagógica na escola , sem perder de vista que existem muitas razões que determinam o sucesso ou o fracasso escolar de uma criança, fatores como: fisiológico, psicológico e princisamente de mobilização, condições padagógicas e também o meio sócio cultural em que vive a criança.
Entendo, que a práxis psicopedagogica, é o conhecimento dos processos de aprendizagem nos seus aspectos cognitivos, emocionais e corporais. Pressupõe também, a atuação tanto no processo normal de aprendizagem , como na percepção de dificuldades diagnósticas e na interferência do planejamento nas instituições . Daí a grande importância da intervenção psicopedagogica, mas para a sua concretização é necessário haver uma interação com outros profissionais e também, a sua opção teórica, conceitual, a sua ideologia e a sua ética como profissional e levar em conta uma série de parâmetros.
A intervenção psicopedagógica deve ser desenvolvida a partir de um enfoque educacional , pois é preciso conhecer o sistema educacional, sua organização e as dinâmicas institucional e trabalhar com os alunos, professores , com a instituição e também com a família.
Enfatizando, o trabalho psicopedagogico se dá numa relação entre pessoas, não é uma relação qualquer é um encontro entre educador e educando, onde o psicopedagogo deve ter uma postura que se traduz em interesse pessoal e humano, que permite o desabrochar nas energias criadora, trazendo de dentro do educando capacidade e possibilidades muitas vezes desconhecidas dele mesmo e com a intervenção possibiltita incentivá-lo a procurar o seu próprio caminho e a caminhar com seus próprios pés, pois estar com outro possibilitará a partir do contato, do confronto com as diferença que traz cada um , a recriação de si mesmo.
* Valentina Luzia de Jesus, pedagoga e psicopedagoga

PEGA NA MENTIRA




"A mentira muitas vezes foge da imaginação, daí o perigo, quando constante"
Muitas vezes a criança diz que esta com dor de barriga, justamente na hora de sair para a escola, porém quando surge frequentemente já é para desconfiar e analisar o perigo da mentira, e olhar com atenção o pequeno pinóquio, o famoso bonequinho de madeira cujo o nariz crescia quando contava uma mentira. Sabemos, portanto, que todo mundo mente, em qualquer época da vida. para não ofender os outros, para evitar punições, para consolar amigos, entre outras razões. Apesar de comum mentira é perigosa, a mentira não faz o nariz crescer, porém tem pernas curtas e se descobertas é ruim para o mentiroso, além disso quebra a confiança,a mentira pode ter outros efeitos.
Sabemos que muitas vezes existe mentirinha, mas na verdade é a fantasia saindo do imaginário da criança. A fantasia é a origem de muitos livros infantis, apreciados justamente por despertar o sonho. Ao criar história como as do boneco de madeira Pinoquio, do menino que não queria crescer- Pater Pan- ou da boneca de pano falante como a Emília, os escritores fazem as pessoas aprenderem coisas e experimentarem sentimentos sem que seja preciso vivê-los de verdade.

sábado, 7 de novembro de 2009

À Alguém especial: Você PROFESSOR (A)


Querida Professora

Vem cá, professora preciso falar-te...
Pode ser que estejas cansada...
foram tantos os problemas desse dia!
Foi penoso aturar o chefe!
Foram longas as horas de trabalho!
E pode ser que estejas preocupada...!
São tantas as diferenças sociais!
São tantos os problemas na familia!
e grande a responsabilidade que lhe confiamos!
Deves estar apressada...o trabalho fica tão longe!
o ônibus esta atrasado!
A fila já dobra a esquina! A gasolina tão cara!
Talvez esteja mesmo angustiada...a vida anda tão difícil!
O salário já chegou ao fim.
Mas, apesar do cansaço da pressa e da angustia... eu insisto: preciso falar-te!
Preciso que me escute.
Trago recados de tanta gente.
Houve alguém que praticou uma boa ação e manda dizer-te que foi porque teu exemplo convenceu.
Outro que venceu na vida e manda dizer que foi porque tuas lições permaneceram.
Um outro que superou a dor disse que foi a lembrança de tua coragem que o ajudou...
E toda a gente desta cidade, Estado e Pátria manda dizer que es importante, que sua presença na educação é fundamental...
Você tem nas mãos a grande arma...
SEUS ALUNOS!!!!!!!!

Você é especial!

QUEM SOMOS?



O CMEI Cantinho das Crianças, como o nome já diz, é um espaço de amor , onde acolhemos crianças na faixa etária de 1 a 5 anos de um bairro periférico da cidade de Salvador, Aguas Claras. O Centro Municipal de Educação Cantinho das Crianças, municipalizada há 2 anos é um local de aprendizagem em tempo integral, onde desenvolvemos um trabalho de qualidade, pautado no respeito e no amor a todas as crianças que abraçamos.